sábado, 7 de abril de 2012

ESPECIAL DE PÁSCOA

CHOCOLATE! Ele traz benefícios ao organismo e ainda intriga especialistas quando o assunto é acne. Causa bem-estar, aumenta disposição, reforça as defesas do organismo, protege o coração e o sistema vascular. Mas, você sabe qual o melhor para sua saúde?

Algumas dicas...

Para pessoas saudáveis, com peso adequado, 30 gramas de chocolate são a dose ideal. Isso vale para os chocolates amargo, meio amargo e ao leite. Os demais não devem ser consumidos diariamente. 

     O chocolate branco não apresenta a massa do cacau na composição, mas sim manteiga de cacau, leite e açúcares. Seu valor nutricional é inferior e as quantidades de antioxidantes muito pequenas. Geralmente a quantidade de calorias também é maior. Por não contar com massa de cacau, lidera o ranking da doçura.

     O chocolate diminui o risco de doenças cardíacas, pois é fonte de antioxidantes naturais, como a epicatequina. Essas substâncias evitam a formação de coágulos no sangue, favorecendo a circulação. 

     O chocolate amargo, feito com os grãos de cacau torrados sem adição de leite, também é chamado de chocolate puro, pois além do cacau leva apenas açúcar, com concentrações de cacau variando de 35 a 85% de sua composição. " É o melhor de todos em valor nutricional e contém altos teores de flavonoides". Ele alivia as mudanças de humor, pois aumenta a produção de neurotransmissores como a serotonina, que produz a sensação bem-estar. O consumo interfere sim nos níveis de colesterol, já que as epicatequinas, presentes no chocolate escuro e com pouco açúcar, são responsáveis pela redução na síntese de colesterol ruim (LDL) e pelo aumento de colesterol bom (HDL). Por outro lado, o chocolate branco e o ao leite contém respectivamente 22% e 20% de gordura saturada. Com essa quantidade, se consumidos em excesso, eles podem levar ao aumento das taxas de colesterol ruim no sangue. 

     A versão diet de um chocolate pode conter mais gordura que a tradicional - a adição compensa a ausência de açúcar na receita e permite manter as características sensoriais do alimento, como sabor, aroma e textura. 

E as espinhas??
      Dietas com alto teor de gorduras e carboidratos estimulam a secreção sebácea, tornando a pele mais propícia ao aparecimento de acne. Mas o efeito ainda é controverso e nenhum estudo definitivo comprova a relação entre chocolate e o aparecimento de espinhas.



Se cuida, escolha o melhor pra sua saúde! Beijos...


Fonte: minhavida.com.br  


Jornal Nacional: vitamina D pode evitar infartos, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca


 Jornal Nacional : 15/03/10

sexta-feira, 6 de abril de 2012

DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D E HIPERTENSÃO ARTERIAL: UM FATOR COMUM

       A deficiência de vitamina D é uma condição altamente prevalente, estando presente em cerca de 30% a 50% da população em geral. Muitos estudos associam a vitamina D à saúde dos ossos, e sabe-se que sua deficiência está relacionada à osteomalácia (defeito na mineralização dos ossos) em crianças e osteoporose em adultos. Porém, estudos epidemiológicos atuais têm demonstrado que sua deficiência não está relacionada apenas à saúde dos ossos, mas também as doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque os receptores da vitamina D estão presentes em vários tipos de células do corpo e, diretamente ou indiretamente, regulam mais de 200 genes, sendo que sua deficiência ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona e pode predispor à hipertensão arterial e hipertrofia ventricular esquerda. Além disso, essa deficiência provoca um aumento do hormônio paratireóide (PTH), o que aumenta a resistência à insulina, que está associada com o diabetes, a hipertensão, a inflamação e ao aumento de risco cardiovascular (LEE et al., 2008). 

      Existem duas maneiras de se obter a Vitamina D: uma é a forma D² (ergocalciferol), obtida através de suplementos e alimentos fortificados, e outra na forma D³ (colecalciferol), obtida através dos raios ultravioleta B e sintetizada pela epiderme humana ou consumida principalmente na forma de óleo de peixe, alimentos fortificados ou suplementos. O colecalciferol é transformado pela ação dos raios solares a partir da provitamina D3 (7-deidrocalciferol) encontrada na pele humana. Ambas as formas D2 e D3 são hidroxiladas no figado e rins a 25-hidroxicalciferol e subsequentemente à forma biologicamente activa, o 1,25-di-hidroxicalciferol (calcitriol) (LEE et al., 2008). 

      Estudos indicam que a rápida evolução da deficiência de vitamina D é muito mais prevalente do que o esperado, prevalência essa que aumenta em altas latitudes. Além disso, grupos étnicos com peles mais escuras exigem proporcionalmente mais exposição solar para sintetizar quantidades equivalentes de vitamina D comparadas as pessoas de peles claras (LEE et al., 2008).    

       Devido ao estilo de vida e às culturas modernas, a humanidade produz menos vitamina D cutânea. Isso se deve a múltiplos fatores, como manter-se em lugares cada vez mais fechados, diminuindo a exposição solar e fazendo uso de protetores solares bloqueando parte da irradiação. A obesidade assim como a idade avançada também contribui para este fator, provavelmente devido a uma diminuição da biodisponibilidade da vitamina, em indivíduos com excesso de tecido adiposo, e devido a uma menor absorção tecidual em idosos (uma pessoa de 70 anos produz 75% menos vitamina D3 do que uma pessoa de 20 anos).  (LEE et al., 2008).
  
     Estudos transversais têm confirmado a relação entre deficiência de vitamina D e a prevalência de hipertensão e diabetes (SCRAGG et al., 2004; SCRAGG et al., 2007,). Além disso, a deficiência desta vitamina predispõe à resistência à insulina, disfunção das células beta pancreáticas  e a síndrome metabólica (CHIU et al., 2004; RIACHY et al., 2006). 

DEFICIÊNCIA DA VITAMINA D PREJUDICA O METABOLISMO ÓSSEO E A FORÇA MUSCULAR




           A falta dessa vitamina no organismo prejudica a saúde, principalmente de idosos. Sem ela, essa parcela da população está sujeita à perda de força muscular, das funções nos ossos e a diminuição do aproveitamento do cálcio que existem nos alimentos. 
         De acordo com um estudo recente, realizado em São Paulo pela Escola Paulista de Medicina, 40% da população acima de 65 anos sofrem com a carência de vitamina D.
      Até mesmo as regiões privilegiadas pela presença permanente do sol, que ajuda na produção desta vitamina, apresentam índices de deficiência. Porém, a predominância de casos ainda é em grandes centros urbanos.
       A carência de vitamina D no organismo, principalmente do brasileiro que vive nos grandes centros, tem origem nas mudanças de hábitos e de costumes. As pessoas que moram em grandes centros urbanos não têm mais o hábito de tomar sol e é por meio dos raios solares que o organismo produz naturalmente a vitamina D.
       Outra fonte de extração da vitamina D está na alimentação baseada em peixes de água fria criados de forma selvagem, tais como: o bacalhau e o salmão. Isso porque os peixes criados em cativeiro não fornecem a mesma quantidade necessária de vitamina D que o organismo necessita. Mas, como esses alimentos não fazem parte do cardápio da maioria dos brasileiros, é preciso encontrar outra saída para essa questão.
“Enquanto não tivermos a vitamina D como complemento alimentar como nos países do Hemisfério Norte, precisamos criar o hábito de expormos ao sol pelo menos de 10 a 15 minutos os braços e pernas, sem protetor solar, pois eles inibem a produção da vitamina D”.

domingo, 1 de abril de 2012

COMPLICAÇÕES DA OBESIDADE

A esteatose hepática por aqui novamente!! Mais de 70% dos pacientes com esteatose hepática são obesos. Quanto maior o sobrepeso, maior o risco.

Pessoas com excesso de peso apresentam maior morbidade (existência de doenças associadas) e maior mortalidade do que pessoas com peso normal. A simples presença de sobrepeso já é suficiente para reduzir a expectativa de vida. O risco de morte chega a ser 3x maior em obesos do que em pessoas com IMC normal.

Ao contrário do que se possa pensar, o tecido adiposo (gorduroso) não é simplesmente um monte gordura inativa. É na verdade um tecido metabolicamente ativo produtor de enzimas que causam resistência ao funcionamento da insulina, elevação da pressão arterial, aumento do depósito de colesterol nos vasos e outras ações que elevam a morbidade do doente obeso.

Leia o texto original no site: http://www.mdsaude.com

ETIOPATOGÊNESE DAS DEGENERAÇÕES

        As degenerações iniciam-se com uma alteração do sistema enzimático da célula. Esse sistema, que é responsável pela síntese ou degradação de uma substância, estando alterado, não consegue realizar plenamente sua função, causando assim o acúmulo da substância, que por ele seria sintetizada, dentro da célula, resultando então numa degeneração.
        A degeneração gordurosa difere de adiposidade, pois esta é o acúmulo de gordura no inerstício e aquela é a infiltração de gordura no interior do parênquima celular. Embora sejam diferentes, a adiposidade pode gerar uma degeneração gordurosa. Na degeneração gordurosa, o lipídio predominante é o triglicerídio. Tanto uma dieta rica em gordura (excesso de gordura no fígado), quanto pobre em proteína (são as proteínas que carregam a gordura do fígado para os tecidos) podem gerar uma degeneração gordurosa.


De que maneira as toxinas, desnutrição proteica e diabetes causam degeneração gordurosa?

Toxinas: causam diminuição da oxidação de ácidos graxos, com isso, acumulação de triglicerídios no interior do parênquima celular.

Desnutrição proteica: a carência de proteínas na dieta, acarreta na diminuição dos triglicerídios que saem da célula através de lipoproteína. 

Diabetes: causa intensa mobilização de ác. graxos no tecido adiposo. Para mobilizar estes lipídios, existe a enzima lipase hormônio-sensível, que é inibida pela insulina. Na falta de insulina, essa enzima fica constantemente ativada, removendo grande quantidade de triglicerídio dos adipócitos. Assim, muita gordura chega ao fígado e essa gordura acaba sendo estocada.

De: gustavobenvenutti.vilabol.uol.com.br (com alterações).